Wagner Moura temeu dar 'desgosto' para o pai ao escolher a profissão de ator
No 'Conversa com Bial' desta terça-feira (11/7), o ator relembra teste na Globo e confessa que já recusou convites de Hollywood.
Aos 41 anos, com reconhecimento nacional e internacional, o ator Wagner Moura
experimenta o posto de diretor de cinema, fala da nova experiência e
assume, apesar de prezar a privacidade, não separar sua vida privada da
pública. Ainda no bate-papo, do Conversa com Bial desta terça-feira (11/7), o artista diz ter feito jornalismo para 'acalmar' o coração do pai, que era militar.
Interpretação de Pablo Escobar
“Viro outra coisa quando falo espanhol, para mim foi dificílimo, foi a coisa mais difícil que já fiz. Tinha cinco ou seis meses. Tentei adiantar o processo no Brasil. Fui para Colômbia sozinho e fiquei estudando lá. A língua espanhola me deu um sentimento de pertencimento a uma cultura. Falamos português e me senti pela primeira vez latino”
Preparação para o personagem
“Engordei 20 quilos, dos quais ainda não me livrei. Quando acabei, fiz uma superdieta, queria me livrar da barriga, mas queria tirar aquela energia. Eu fiz uma dieta vegana, sem carne e perdi uns 13 quilos ou 14. Já retomei uns 5 ou 6 (risos)"
Entrada na Globo
“Quando fui cadastrado na Globo, eu fui fazer o cadastro e a moça do cadastro saiu e o Lázaro (Ramos) mexeu na ficha para ver como a gente tava. Tinha 'tipos'... Tinha um X nas nossas caras, mas acho que era um elogio"
Medo da profissão
“Meu pai não era o perfil clássico de militar, ele saiu no pau de arara do nordeste e veio para o Rio lavar prato. Ele entrou nas Forças Armadas e entrou como sargento, mas foi sempre ligado à literatura. Ele sempre gostou muito de ler. Eu gosto muito de ler e meus filhos ainda não embalaram nisso, talvez por causa da tecnologia”
A escolha do jornalismo
“Quando resolvi ser ator eu não joguei no colo demais do meu pai porque ele se esfolou muito para eu estudar. Eu me sentia muito ‘vou dar um desgosto muito grande para esse homem’. Daí escolhi o jornalismo. Ele viveu para ver que o teatro e o trabalho de diretor me completavam, me faziam bem”
Wagner Moura luta contra o trabalho escravo no país
“O Brasil é um dos países que mais combate o trabalho escravo. Essa nossa definição é uma das mais modernas do mundo e está em cheque. Eu vou fazer de tudo para não deixar”
O sonho do cinema
“Eu queria trabalhar na Globo, mas queria mesmo fazer cinema. Queria ser um ator de cinema. Mas queria fazer uma novela também, queria que meu pai visse em Salvador, na Bahia”
Ficou estigmatizado por causa do personagem?
“É possível, é o personagem que as pessoas mais se referem. Isso é normal, é um personagem muito forte de fato e teve um tamanho muito grande, nunca vi como um problema. Sei que sou um ator que consigo fazer coisas diferentes. O meu critério hoje é o que aquilo vai acrescentar na minha vida”
Negação a Hollywood
“Eu nego um monte de coisa que me chamam para fazer, depois do Pablo então. O que eu quero fazer é trabalhar personagens latinos que não reforcem estereótipos”
Ficou estigmatizado por causa do personagem?
“É possível, é o personagem que as pessoas mais se referem. Isso é normal, é um personagem muito forte de fato e teve um tamanho muito grande, nunca vi como um problema. Sei que sou um ator que consigo fazer coisas diferentes. O meu critério hoje é o que aquilo vai acrescentar na minha vida”
Negação a Hollywood
“Eu nego um monte de coisa que me chamam para fazer, depois do Pablo então. O que eu quero fazer é trabalhar personagens latinos que não reforcem estereótipos”
Vida privada x pública
“O homem que sou e o artista são a mesma coisa, não vejo muita separação. Preso privacidade, mas sou artista”
E não esqueça: o Conversa com Bial vai ao ar de segunda a sexta, após o Jornal da Globo, e você pode rever tudo na íntegra no Globo Play. Acompanhe a atração também no Facebook e no Instagram!
Por: Paula Andréia
Equipe do Blog: Carol Monteiro, Paula Andréia e Gabi Marques
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Fonte: GShow
Olá
ResponderExcluirSou super fã do Wagner Moura e queria saber como faço para enviar uma mensagem diretamente para ele?
Att. Fábio Campos
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirBoa tarde
ResponderExcluirSou um rapaz de 26 anos do litoral do Rio grande do sul e admirador do trabalho de wagner, gostaria muito que ele visse esta mensagem e entrasse em contato comigo,escrevo alguns filmes fora do meu horario de trabalho e decidi nao deixar apenas no papel, pode parecer loucura e muitas pessoas vao dar risada pela minha forma de contato, mais acredito no faço e preciso de pessoas que acreditaram tbm perto de mim. Obrigado fico esperando
Excelente ator!
ResponderExcluirInfelizmente discordo de suas posições políticas.
Gostaria elas estivessem na zona cinza e não na zona vermelha.
Me pareceu haver uma inversão da história, entre outras, quando o Wagner diz que a luta armada surgiu para combater a ditadura, quando na verdade ela já existia muito antes de 1964 tentando implantar o comunismo no Brasil e os militares assumiram o poder apoiados pela população que não queria esse sistema no Brasil.
Veja o livro "A Verdade Sufocada" de Carlos Alberto Brilhante Ustra para contrabalançar minimamente suas posições vermelhas.
A verdade sufocada é um livro mentiroso de um torturador que não tem credibilidade nenhuma. Cheio de mentiras.
ResponderExcluirSIM A LUTA ARMADA SURGIU NO BRASIL APOS O GOLPE ALIAS DEMOROU MUITO SÓ SURGIU EM 67 3 anos apos o golpe.
Que venha o filme sobre o Marighella e que ele enterre de vez o capitão nascimento a sete palmos.
O livro é baseado em documentos Cristiane.
ResponderExcluirMentira diz você quando expressa sua opinião e quando diz que a luta armada surgiu em 1967.