"Carlos", Wagner Moura e Mazzaropi nesta quarta-feira na Mostra
Terrorista, premiados em Berlim e até homenagem ao Corinthians no programa
A 34ª Mostra Internacional de São Paulo traz três grandes filmes este ano, não só em qualidade, mas em tamanho. "Mistérios de Lisboa", de Raúl Ruiz, leva quatro horas e meia para transformar um folhetim de Camilo Castelo Branco numa obra de arte. A versão do diretor de "Até o Fim do Mundo", de Wim Wenders, já se despediu da programação. O terceiro e último, "Carlos", de Olivier Assayas, tem sua primeira exibição nesta quarta-feira (26) e exige certa dedicação do espectador: são cinco horas e meia.
O filme participou fora de competição em Cannes. Originalmente uma minissérie para a TV francesa, retrata toda a "carreira" de Carlos, o Chacal, terrorista venezuelano que ganhou fama nos anos 1970 e 1980 por ações audaciosas na Europa e sua simpatia pelas causas do Iraque, Palestina e governos comunistas. Atualmente, está preso na França, condenado à prisão perpétua. Assayas é o diretor do elogiado "Horas de Verão".
Também estreiam na programação dois longas premiados no Festival de Berlim. O japonês "Caterpillar" (lagarta) rendeu o Urso de Prata de melhor atriz para Shinobu Terajima em uma história trágica: em 1940, durante a guerra entre Japão e China, o marido da protagonista volta para casa sem as pernas e braços, surdo, mudo e com o corpo queimado. Desgraça pouca é bobagem. Já "Se Eu Quiser Assobiar, Eu Assobio", mais um representante do destacado novo cinema romeno, recebeu o grande prêmio do júri ao mostrar um adolescente infrator prestes a ser libertado do reformatório.
Do Brasil, vem "Vips", de Toniko Mello, vencedor do Festival do Rio. Baseado em um personagem real, Wagner Moura interpreta um farsante notório, que muda de personalidade conforme a ocasião. Seu maior feito foi se passar pelo filho do dono da empresa Gol numa festa no Nordeste. O roteiro é de Bráulio Mantovani, que trabalhou com Moura nos dois "Tropa de Elite". "Vips" estreia só em 2011. Na sessão de hoje, haverá debate com a equipe.
Em comemoração ao Dia do Patrimônio Audiovisual, filmes restaurados pela Cinemateca Brasileira entram na programação. A ideia é estabelecer um diálogo com o cinema popular, portanto serão exibidos longas como "Ainda Agarro Essa Vizinha" (1974), "Tocaia no Asfalto" (1962) e "Na Senda do Crime" (1954). O grande destaque, porém, é "O Corintiano" (1966), estrelado por Mazzaropi, que, em razão do centenário do Corinthians, ganha exibição gratuita na Avenida Paulista, às 19h30, no Vão Livre do Masp.
"Carlos"
Direção de Olivier Assayas (França), 330 minutos
Cinema Sabesp, 18h20, sessão 531
"Caterpillar"
Direção de Koji Wakamatsu (Japão), 85 minutos
Unibanco Arteplex 3, 20h00, sessão 512
"Se Eu Quiser Assobiar, Eu Assobio"
Direção de Florin Serban (Romênia), 94 minutos
Unibanco Arteplex 5, 22h20, sessão 523
"Vips"
Direção de Toniko Mello (Brasil), 91 minutos
Unibanco Arteplex 1, 21h30, sessão 502
"O Corintiano"
Direção de Milton Amaral (Brasil), 100 minutos
Vão Livre do Masp, 19h30, sessão 581
Fonte: Último Segundo
A 34ª Mostra Internacional de São Paulo traz três grandes filmes este ano, não só em qualidade, mas em tamanho. "Mistérios de Lisboa", de Raúl Ruiz, leva quatro horas e meia para transformar um folhetim de Camilo Castelo Branco numa obra de arte. A versão do diretor de "Até o Fim do Mundo", de Wim Wenders, já se despediu da programação. O terceiro e último, "Carlos", de Olivier Assayas, tem sua primeira exibição nesta quarta-feira (26) e exige certa dedicação do espectador: são cinco horas e meia.
O filme participou fora de competição em Cannes. Originalmente uma minissérie para a TV francesa, retrata toda a "carreira" de Carlos, o Chacal, terrorista venezuelano que ganhou fama nos anos 1970 e 1980 por ações audaciosas na Europa e sua simpatia pelas causas do Iraque, Palestina e governos comunistas. Atualmente, está preso na França, condenado à prisão perpétua. Assayas é o diretor do elogiado "Horas de Verão".
Também estreiam na programação dois longas premiados no Festival de Berlim. O japonês "Caterpillar" (lagarta) rendeu o Urso de Prata de melhor atriz para Shinobu Terajima em uma história trágica: em 1940, durante a guerra entre Japão e China, o marido da protagonista volta para casa sem as pernas e braços, surdo, mudo e com o corpo queimado. Desgraça pouca é bobagem. Já "Se Eu Quiser Assobiar, Eu Assobio", mais um representante do destacado novo cinema romeno, recebeu o grande prêmio do júri ao mostrar um adolescente infrator prestes a ser libertado do reformatório.
Do Brasil, vem "Vips", de Toniko Mello, vencedor do Festival do Rio. Baseado em um personagem real, Wagner Moura interpreta um farsante notório, que muda de personalidade conforme a ocasião. Seu maior feito foi se passar pelo filho do dono da empresa Gol numa festa no Nordeste. O roteiro é de Bráulio Mantovani, que trabalhou com Moura nos dois "Tropa de Elite". "Vips" estreia só em 2011. Na sessão de hoje, haverá debate com a equipe.
Em comemoração ao Dia do Patrimônio Audiovisual, filmes restaurados pela Cinemateca Brasileira entram na programação. A ideia é estabelecer um diálogo com o cinema popular, portanto serão exibidos longas como "Ainda Agarro Essa Vizinha" (1974), "Tocaia no Asfalto" (1962) e "Na Senda do Crime" (1954). O grande destaque, porém, é "O Corintiano" (1966), estrelado por Mazzaropi, que, em razão do centenário do Corinthians, ganha exibição gratuita na Avenida Paulista, às 19h30, no Vão Livre do Masp.
"Carlos"
Direção de Olivier Assayas (França), 330 minutos
Cinema Sabesp, 18h20, sessão 531
"Caterpillar"
Direção de Koji Wakamatsu (Japão), 85 minutos
Unibanco Arteplex 3, 20h00, sessão 512
"Se Eu Quiser Assobiar, Eu Assobio"
Direção de Florin Serban (Romênia), 94 minutos
Unibanco Arteplex 5, 22h20, sessão 523
"Vips"
Direção de Toniko Mello (Brasil), 91 minutos
Unibanco Arteplex 1, 21h30, sessão 502
"O Corintiano"
Direção de Milton Amaral (Brasil), 100 minutos
Vão Livre do Masp, 19h30, sessão 581
Fonte: Último Segundo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFico muito feliz e orgulhosa de saber que o cinema brasileiro esta crescendo cada vez mais.
ResponderExcluirWagner Moura esta virando, ou melhor, ja virou um icone do cinema brasileiro!
Esse homem com o rostinho de menino vai longe!
O que eu mais admiro nele é que o seu sucesso nao subiu pra cabeça, ele é muito responsavel e declara em publico o seu amor pela familia.
Adoro o Wagner!
Wagner Moura: Esse é o cara!
http://cantinhodamargot.blogspot.com/