Entrevista Sua Mãe

Caldeirão

Imagine só misturar Reginaldo Rossi, The Cure e Roberto Carlos. O que dá? A banda Sua Mãe, formada por Wagner Moura e mais seis amigos de longa data. O grupo se reuniu pela primeira vez há 18 anos, na época da faculdade e, nesse sábado, lançaram o CD “The Very Best of the Greatest Hits”, em um show no Studio SP. Glamurama, é claro, esteve por lá e bateu um papo com o ator. Confira.

Antes do show rolou algum tipo de ansiedade?

Pode parecer mentira, mas não estávamos nem um pouco nervosos. Somos muito amigos, então vemos cada show como uma oportunidade de a gente se divertir. A nossa vontade de tocar é muito grande, por isso nem pensamos em outras coisas quando subimos no palco".

O que você achou da recepção do público?

"Fantástico! Nunca estive tão próximo de uma plateia. No show da Bahia tivemos alguns problemas de som, mas dessa vez foi tudo perfeito. Como se tivéssemos sido recompensados por conta das complicações em Salvador. Foi tão bom que era como se nós voltássemos a ter 15 anos, quando a banda começou."

Você pretende seguir carreira de cantor?

"Não quero ser cantor. Muita gente me critica porque sou ator e dizem que estou 'me aventurando' no mundo da música. Não é nem um pouco verdade. O grupo está junto há 18 anos, completando a maioridade. Ninguém aqui quer ser um profissional. A maioria de nós é formada em jornalismo e tem uma carreira."

E como fica a administração do tempo? Dá para conciliar música com teatro, tevê e cinema?

"Não quero viver da banda, e nem daria. Até porque, em maio, começo a filmar “O Homem do Futuro”, do Cláudio Torres. Com certeza volto a fazer novelas. Só ainda não sei quando. Quanto ao teatro, a temporada final de “Hamlet” terminou faz pouco tempo, e dessa vez é definitivamente. Infelizmente, a estrutura para se manter a peça é cara demais."

Sua mulher te acompanha durante a época de turnê?

"Estamos fazendo shows por Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro só neste mês. Se rolarem outras apresentações serão bem esporádicas, depende da agenda de cada um. Todos nós somos baianos e, por mais que eu goste de pensar que moro em Salvador, minha esposa ficou mesmo é na casa do Rio de Janeiro, porque está grávida. Só não posso falar de quantos meses..."



Fonte: Glamurama

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