Wagner Moura imprime sua marca em Hamlet
Ator baiano lidera a montagem da tragédia shakespeariana, que inicia turnê nacional no Recife, neste sábado e domingo, no Teatro da UFPE
A sessão de amanhã do espetáculo Hamlet terá um sabor especial para Wagner Moura. O ator baiano pisará no palco do Teatro da UFPE no dia em que completa 33 anos de idade e inicia a primeira turnê nacional da peça, o principal papel de sua trajetória cênica até hoje. Wagner é daqueles intérpretes que colecionam sucessos nos projetos profissionais em que se envolveu. Deixou o Brasil inteiro dividido entre o ódio e a simpatia pelo vilão cínico Olavo, na novela Paraíso tropical, em 2007. E criou polêmica com o Capitão Nascimento, no filme Tropa de elite, no mesmo ano.
Também tinha sido bem-sucedido em A máquina, a peça dirigida pelo pernambucano João Falcão, em 2000, que levou ele e outros jovens atores nordestinos que faziam parte do elenco a morar no Rio de Janeiro. Mas faltava uma peça em que ele se destacasse e pudesse exibir todo seu talento de ator, pois é no palco de um teatro onde ele se sente em casa.
"Tinha muita vontade de voltar a atuar no teatro. Aqui, entendo porque sou ator e isso me dá segurança.Me sinto muito realizado", confessa Wagner Moura, que também produziu Hamlet, onde é dirigido por Aderbal Freire Filho.
Para garantir a fidelidade ao universo criado por William Shakespeare na virada do século 17, Aderbal tomou a iniciativa de fazer uma nova tradução do texto, tarefa em que foi auxiliado por Wagner Moura e pela professora de inglês Barbara Harrington. Na opinião de Moura, a tradução foi crucial, pois a peça não sofreu nenhum corte, mas o texto se tornou mais comunicativo. O ator baiano se envolveu mais ainda em Hamlet, ao fazer a produção da peça, ao lado de um parceiro em outros projetos, Sérgio Martins.
"Tenho muito prazer em ver Hamlet concretizado, mas o prazer do produtor é bem diferente do ator", pondera.
Com dez atores no elenco, que não saem de cena durante o espetáculo, entre eles Tonico Pereira (Claudio), Caio Junqueira (o Aspira de Tropa de elite, que na peça interpreta Horácio) e Georgiana Góes (a jovem Ofelia, por quem Hamlet se apaixona), Hamlet lotou os teatros em São Paulo eno Rio de Janeiro - desde sua estreia, exatamentre um ano atrás - e também conseguiu elogios da crítica pela atuação vigorosa de Wagner Moura. Ele encarna o príncipe da Dinamarca que enxerga o fantasma de seu próprio pai, o Rei Hamlet, que lhe conta haver sido envenenado pelo irmão, Claudio, enquanto dormia e exige vingança. Claudio acaba se casando com a Rainha Gertrudes (Carla Ribas), roubando do pai de Hamlet, de uma só vez, a vida, o poder e a esposa.
Como protagonista da tragédia, Wagner Moura se entrega ao papel de modo visceral, numa leitura que se distancia da maneira econômica e contida dos europeus encararem o personagem. Do Recife, a turnê segue por outras capitais brasileiras, como Goiânia e Curitiba, até terminar em Salvador, no final de julho. A trilha sonora é de Rodrigo Amarante, ex-integrante da banda Los Hermanos.
Serviço
Onde: Teatro da UFPE (Cidade Universitária)
Quando: Sábado, às 20h e domingo, às 19h
Quanto: R$ 70 e R$ 35 (plateia)/ R$ 60 e R$ 30 (balcão - 1º andar).
Clientes Bradesco Prime têm 50% de desconto
Informações: 3207-5757
Fonte: Diário de Pernambuco
A sessão de amanhã do espetáculo Hamlet terá um sabor especial para Wagner Moura. O ator baiano pisará no palco do Teatro da UFPE no dia em que completa 33 anos de idade e inicia a primeira turnê nacional da peça, o principal papel de sua trajetória cênica até hoje. Wagner é daqueles intérpretes que colecionam sucessos nos projetos profissionais em que se envolveu. Deixou o Brasil inteiro dividido entre o ódio e a simpatia pelo vilão cínico Olavo, na novela Paraíso tropical, em 2007. E criou polêmica com o Capitão Nascimento, no filme Tropa de elite, no mesmo ano.
Também tinha sido bem-sucedido em A máquina, a peça dirigida pelo pernambucano João Falcão, em 2000, que levou ele e outros jovens atores nordestinos que faziam parte do elenco a morar no Rio de Janeiro. Mas faltava uma peça em que ele se destacasse e pudesse exibir todo seu talento de ator, pois é no palco de um teatro onde ele se sente em casa.
"Tinha muita vontade de voltar a atuar no teatro. Aqui, entendo porque sou ator e isso me dá segurança.Me sinto muito realizado", confessa Wagner Moura, que também produziu Hamlet, onde é dirigido por Aderbal Freire Filho.
Para garantir a fidelidade ao universo criado por William Shakespeare na virada do século 17, Aderbal tomou a iniciativa de fazer uma nova tradução do texto, tarefa em que foi auxiliado por Wagner Moura e pela professora de inglês Barbara Harrington. Na opinião de Moura, a tradução foi crucial, pois a peça não sofreu nenhum corte, mas o texto se tornou mais comunicativo. O ator baiano se envolveu mais ainda em Hamlet, ao fazer a produção da peça, ao lado de um parceiro em outros projetos, Sérgio Martins.
"Tenho muito prazer em ver Hamlet concretizado, mas o prazer do produtor é bem diferente do ator", pondera.
Com dez atores no elenco, que não saem de cena durante o espetáculo, entre eles Tonico Pereira (Claudio), Caio Junqueira (o Aspira de Tropa de elite, que na peça interpreta Horácio) e Georgiana Góes (a jovem Ofelia, por quem Hamlet se apaixona), Hamlet lotou os teatros em São Paulo eno Rio de Janeiro - desde sua estreia, exatamentre um ano atrás - e também conseguiu elogios da crítica pela atuação vigorosa de Wagner Moura. Ele encarna o príncipe da Dinamarca que enxerga o fantasma de seu próprio pai, o Rei Hamlet, que lhe conta haver sido envenenado pelo irmão, Claudio, enquanto dormia e exige vingança. Claudio acaba se casando com a Rainha Gertrudes (Carla Ribas), roubando do pai de Hamlet, de uma só vez, a vida, o poder e a esposa.
Como protagonista da tragédia, Wagner Moura se entrega ao papel de modo visceral, numa leitura que se distancia da maneira econômica e contida dos europeus encararem o personagem. Do Recife, a turnê segue por outras capitais brasileiras, como Goiânia e Curitiba, até terminar em Salvador, no final de julho. A trilha sonora é de Rodrigo Amarante, ex-integrante da banda Los Hermanos.
Serviço
Onde: Teatro da UFPE (Cidade Universitária)
Quando: Sábado, às 20h e domingo, às 19h
Quanto: R$ 70 e R$ 35 (plateia)/ R$ 60 e R$ 30 (balcão - 1º andar).
Clientes Bradesco Prime têm 50% de desconto
Informações: 3207-5757
Fonte: Diário de Pernambuco
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