Mafia vai aos bastidores de Hamlet
Dois anos sem contato direto com Wagner Moura e lá estava ele recebendo a equipe do blog no camarim de Hamlet.
Simples como o conhecemos na época da peça Dilúvio em tempos de seca em 2005. Com os cabelos molhados, mochila nas costas, tênis, calça jeans, um blusão soltinho no corpo e de óculos. Era o mesmo sorriso e o mesmo semblante tímido após Rede Globo e o estrandoso sucesso de Tropa de elite.
Assim que nos viu, abriu o largo sorriso de sempre e disse para mim, Carol Monteiro:
" Quanto tempo eu não te vejo. Custou a vim me ver!"
Aproveitando o momento, Andressa que é da equipe da Máfia, deu a ele uma singela mensagem de aniversário em nome do blog. Ele leu e soltou um sonoro:
"Vocês são lindas!"
Com isso, não perdemos tempo e perguntamos se ele entrava aqui no blog. E ele nos disse que entra de vez em quanto e conhece o nosso trabalho. Que o blog está lindo!
"Parabéns pelo que vocês fazem. Obrigado de coração. A minha mãe, cara, minha mãe entra no blog para ter notícias minhas."
Foi então que Wagner nos fez um pedido:
"Façam um favor pra mim. Avisem que não sou eu no Twitter."
Pois bem. Está avisado!
O assédio neste dia estava algo fora do controle! Eram em torno de 100 pessoas a sua espera gritando e esperando por ele. Escoltado, Wagner saiu assustado com a multidão mas deixando um encontro marcado conosco para o dia seguinte.
"Cheguem mais cedo."
_disse ele quando pedimos para registrar os bastidores da peça.
No dia seguinte, lá estávamos nós, chegando junto com o elenco. A produtora da peça nos recebeu de braços abertos e foi de uma gentileza sem tamanho. Ela nos apresentou a equipe da peça nos identificando como as pessoas que divulgam o Wagner na internet através do blog, e foi nos abrindo todas as portas da cochia.
A vontade de bater foto de cada detalhe, se rendeu a uma ética imensa de não registrar aquele espaço, aquele momento que cabe só aos atores e a produção por trás das cortinas. Vimos muita coisa. Coisas que jamais imaginamos que teríamos a oportunidade de ver mas por respeito ao Wagner, deixamos você apenas com o relato do que vimos.
Curiosas, pegamos a armadura de Hamlet e embora tenham nos dito que não é pesada, achamos o contrário. No camarim do Wagner, fotos, recadinhos de pessoas que ele admira, programa de peças que ele já fez, o figurino dele e uma foto de Paulo Autran.
Pelos corredores, a equipe técnica corria para arrumar tudo enquanto os atores chegavam e aproveitavam para lanchar. Foi nesse instante que nos foi oferecido para comer também. Nem comemos mas a companhia nos foi muito apetitosa. Tivemos o prazer de bater papo com Caio Junqueira. A equipe deste blog fez parceria com a equipe do blog dele e somos de uma amizade bem próxima. Foi uma delícia confirmar que o Caio é tão especial quanto o Wagner em sua simpatia e receptividade.
Wagner assim que chegou falou conosco. Insistiu para que comemêssemos, nos deu convite para aquele dia da peça e posou para fotos.
No último dia de peça, nosso encontro com Wagner terminou à caminho do estacionamento, onde o assunto era alguma coisa banal e Wagner voltava a agradecer pelo blog e o carinho de todos os fãs.
O que vimos foi o Wagner de sempre que se preocupou com o quem estava no meio do tumulto, atendeu a quem o esperou e acima de tudo, nos foi doce do início ao fim.
Mas a nós do blog cabe agradecer não só ao Wagner, mas a Nil Caniné pela confiança e liberdade que ela nos deu, ao Caio Junqueira por toda a sua simpatia e receptividade e a Georgiana Góes e ao Cândido Dam por terem vindo até nós nos ajudando a nos sentirmos inseridas naquilo tudo.
A PEÇA
Um texto traduzido e abrasileirado, com toda a poética filosófica e rebuscada de Shakespeare mas com espaço para ser popular.
A peça aguça todos os sentidos, te leva pelos clichês do teatro, coloca a platéia no palco e gera uma reflexão automáticas em cima de frases fortes tão atuais.
Tudo isso, utilizando recursos que exigem ainda mais das interpretações e quebram a mesmice.
A peça conta com um elenco cujo no qual é impossível apontar alguém que não tenha um rendimento excelente. Os atores passeiam entre o drama e a comédia com maestria.
Isso tudo sem falar das possibilidades oferecidas pelo cenário, a trilha envolvente, o jogo de luz impecável e interpretação visceral de Wagner Moura.
O que se vê é um ator com total entrega que todo o resto lhe é indiferente. Eler não interpreta Hamlet, ele é Hamlet. É quase uma incorporação o que acontece quando a armadura é de todo colocada e vê-se os primeiros passos dele em cena.
A peça alcança a todos só é uma pena que seu custo não caiba em todos os bolsos.
Texto por Carol Monteiro
Fotos: Fã-clube máfia do Sexo Frágil
Simples como o conhecemos na época da peça Dilúvio em tempos de seca em 2005. Com os cabelos molhados, mochila nas costas, tênis, calça jeans, um blusão soltinho no corpo e de óculos. Era o mesmo sorriso e o mesmo semblante tímido após Rede Globo e o estrandoso sucesso de Tropa de elite.
Assim que nos viu, abriu o largo sorriso de sempre e disse para mim, Carol Monteiro:
" Quanto tempo eu não te vejo. Custou a vim me ver!"
Aproveitando o momento, Andressa que é da equipe da Máfia, deu a ele uma singela mensagem de aniversário em nome do blog. Ele leu e soltou um sonoro:
"Vocês são lindas!"
Com isso, não perdemos tempo e perguntamos se ele entrava aqui no blog. E ele nos disse que entra de vez em quanto e conhece o nosso trabalho. Que o blog está lindo!
"Parabéns pelo que vocês fazem. Obrigado de coração. A minha mãe, cara, minha mãe entra no blog para ter notícias minhas."
Foi então que Wagner nos fez um pedido:
"Façam um favor pra mim. Avisem que não sou eu no Twitter."
Pois bem. Está avisado!
O assédio neste dia estava algo fora do controle! Eram em torno de 100 pessoas a sua espera gritando e esperando por ele. Escoltado, Wagner saiu assustado com a multidão mas deixando um encontro marcado conosco para o dia seguinte.
"Cheguem mais cedo."
_disse ele quando pedimos para registrar os bastidores da peça.
No dia seguinte, lá estávamos nós, chegando junto com o elenco. A produtora da peça nos recebeu de braços abertos e foi de uma gentileza sem tamanho. Ela nos apresentou a equipe da peça nos identificando como as pessoas que divulgam o Wagner na internet através do blog, e foi nos abrindo todas as portas da cochia.
A vontade de bater foto de cada detalhe, se rendeu a uma ética imensa de não registrar aquele espaço, aquele momento que cabe só aos atores e a produção por trás das cortinas. Vimos muita coisa. Coisas que jamais imaginamos que teríamos a oportunidade de ver mas por respeito ao Wagner, deixamos você apenas com o relato do que vimos.
Curiosas, pegamos a armadura de Hamlet e embora tenham nos dito que não é pesada, achamos o contrário. No camarim do Wagner, fotos, recadinhos de pessoas que ele admira, programa de peças que ele já fez, o figurino dele e uma foto de Paulo Autran.
Pelos corredores, a equipe técnica corria para arrumar tudo enquanto os atores chegavam e aproveitavam para lanchar. Foi nesse instante que nos foi oferecido para comer também. Nem comemos mas a companhia nos foi muito apetitosa. Tivemos o prazer de bater papo com Caio Junqueira. A equipe deste blog fez parceria com a equipe do blog dele e somos de uma amizade bem próxima. Foi uma delícia confirmar que o Caio é tão especial quanto o Wagner em sua simpatia e receptividade.
Wagner assim que chegou falou conosco. Insistiu para que comemêssemos, nos deu convite para aquele dia da peça e posou para fotos.
No último dia de peça, nosso encontro com Wagner terminou à caminho do estacionamento, onde o assunto era alguma coisa banal e Wagner voltava a agradecer pelo blog e o carinho de todos os fãs.
O que vimos foi o Wagner de sempre que se preocupou com o quem estava no meio do tumulto, atendeu a quem o esperou e acima de tudo, nos foi doce do início ao fim.
Mas a nós do blog cabe agradecer não só ao Wagner, mas a Nil Caniné pela confiança e liberdade que ela nos deu, ao Caio Junqueira por toda a sua simpatia e receptividade e a Georgiana Góes e ao Cândido Dam por terem vindo até nós nos ajudando a nos sentirmos inseridas naquilo tudo.
A PEÇA
Um texto traduzido e abrasileirado, com toda a poética filosófica e rebuscada de Shakespeare mas com espaço para ser popular.
A peça aguça todos os sentidos, te leva pelos clichês do teatro, coloca a platéia no palco e gera uma reflexão automáticas em cima de frases fortes tão atuais.
Tudo isso, utilizando recursos que exigem ainda mais das interpretações e quebram a mesmice.
A peça conta com um elenco cujo no qual é impossível apontar alguém que não tenha um rendimento excelente. Os atores passeiam entre o drama e a comédia com maestria.
Isso tudo sem falar das possibilidades oferecidas pelo cenário, a trilha envolvente, o jogo de luz impecável e interpretação visceral de Wagner Moura.
O que se vê é um ator com total entrega que todo o resto lhe é indiferente. Eler não interpreta Hamlet, ele é Hamlet. É quase uma incorporação o que acontece quando a armadura é de todo colocada e vê-se os primeiros passos dele em cena.
A peça alcança a todos só é uma pena que seu custo não caiba em todos os bolsos.
Texto por Carol Monteiro
Fotos: Fã-clube máfia do Sexo Frágil
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