Entrevista Jornal Hoje
Amigos na vida real unidos no trabalho. Quatro atores bem humorados levam para o cinema o sucesso que experimentaram nos palcos com o espetáculo "A Máquina". Na entrevista especial de sábado eles conversam com Evaristo Costa.
Caruru, moqueca, acarajé, vatapá, macaxeira, tudo com muita pimenta. A entrevista especial deste sábado tem um tempero nordestino que deu certo. Lázaro Ramos, baiano; Vladimir Brichta, mineiro, mas criado na Bahia; Wagner Moura, também baiano e Gustavo Falcão, pernambucano.
Evaristo Costa: Eu não me arriscaria a apresentá-los, até porque os quatro se conhecem melhor do que ninguém. Que um apresente o outro. Vou começar com você, Lázaro.
Lázaro Ramos: As qualidades de Vlad são facílimas de dizer: ele é inteligente, é bem humorado. O defeito é que ele é mais forte que eu. [risos]
Evaristo Costa: Vladmir, agora é a sua vez de falar do Wagner.
Vladimir Brichta: É quase um intelectual da nova geração, eu poderia dizer. E outra que ele é míope também.
Wagner Moura: O Gustavo era o cara com quem eu saía de noite, na loucura. E o defeito dele é que ele some às vezes.
Evaristo Costa: Agora é a sua vez Gustavo, você vai falar qualidades e defeitos do Lázaro.
Gustavo Falcão: A gente tem tempo? Lazinho cozinha muito bem. Defeito eu acho que é esse bigodinho que colocaram nele agora. [risos]
Evaristo Costa: Há quanto tempo vocês se conhecem?
Gustavo Falcão: A gente se conheceu no Rio em novembro de 1999 e já foi meio o start para a peça.
Vladimir Brichta: Nós quatro fazíamos o mesmo personagem, Antônio, que é o personagem principal. Aliás, só havia na peça o antônia e a Karina.
Evaristo Costa: Lázaro, o que é que é mais difícil: interpretar ou ser apresentador, repórter e ainda dublador de personagens?
Lázaro Ramos: Eu acho tudo difícil, não vou mentir. Mas ao mesmo tempo, quando tem diversão o negócio flui fácil.
Evaristo Costa: Wagner, muita gente sonha em ser artista. Quem vai conseguir?
Wagner Moura: Quem quer muito ser de verdade, quem não está querendo ser porque quer aparecer na televião ou quer aparecer na revista. Quem acha que aquilo ali vai alimentar a vida.
Evaristo Costa: Você fez jornalismo, você é formado em jornalismo. O que é que deu errado?
Wagner Moura: Rapaz, você sabe que a faculdade de jornalismo foi muito útil para mim como ator. Durante muito tempo eu fiz as duas coisas, trabalhei no jornal e como ator, que na verdade era tudo que eu queria fazer.
Vladimir Brichta: Que nada! Ele fazia a peça de teatro e ele mesmo fazia a crítica do espetáculo, daí ele elogiava. Então ele impulsionou a carreira.
Gustavo Falcão: Você sabia que a gente também, o Vlad acho que já foi diretamente...
Vladimir Brichta: É, eu fui à faculdade de teatro.
Gustavo Falcão: Mas Lazinho também fez outra profissão.
Lázaro Ramos: Eu exerci outra profissão, técnico em patologia.
Gustavo Falcão: Eu nunca cheguei a exercer publicidade, comecei a trabalhar depois de dois anos profissionalmente como ator e não parei nunca mais.
Evaristo Costa: Vocês se encontraram no teatro fazendo ¿A Máquina¿, agora estão se encontrando novamente fazendo o filme ¿A Máquina¿.
Gustavo Falcão: É a história de um amor maior do que o mundo. Conta as aventuras de Antônio em busca de conquistar esse mundo que Karina
gostaria de conhecer e levá-lo até a cidade de Nordestina.
Vladimir Brichta: O meu personagem ele é um sedutor barato que tenta conquistá-la.
Lázaro Ramos: Eu faço justamente doido que não acredita nas histórias de Antônio. Eu contraceno mais com o senhor Paulo Autran, que é incrível.
Evaristo Costa: Wagner, você faz um apresentador de tv?
Wagner Moura: É o apresentador de TV que é um pouco uma síntese desses apresentadores sensacionalistas da televisão que buscam a audiência a qualquer custo.
Evaristo Costa: Wagner, você já trabalhou com a Adriana Esteves? Já se casou com ela?
Wagner Moura: [ri] Já. Já casei com ela.
Evaristo Costa: Antes do Vladimir?
Wagner Moura: Você casou primeiro? Não, eu casei primeiro!
Vladimir Brichta: Não, porque eu fiz Kubanacan antes e a gente era casado em Kubanacan, na ficção.
Evaristo Costa: E agora você vai ser pai, os dois vão ser pais.
Wagner Moura:Vamos, nós combinamos!
Evaristo Costa: Foi difícil juntar os quatro em uma entrevista só, tanto é que está de noite, a gente está aqui no Projac. O que cada um está fazendo agora? Vocês não estão mais junto?
Lázaro Ramos: Eu e Gustavo vamos fazer agora a próxima novela das sete que se chama ¿Cobras e Lagartos¿. O Gustavo faz o meu cunhado.
Wagner Moura: A gente sai de férias, mas nessas férias eu fiz um filme com o Lázaro em Salvador.
Evaristo Costa: Vladimir, você é meio Narciso?
Vladimir Brichta: Na novela eu sou fora eu provavelmente sou também.
Lázaro Ramos: [risos] Ele não se cuida nada! O Vlad usa a mesma camisa cinco dias seguidos.
Vladimir Brichta: Mas é que eu lavo de noite e estendo. Está sempre limpa!
Evaristo Costa: eu comecei a entrevista falando de comida, então para a gente encerrar eu vou pedir para você dar uma receita rápida de caruru.
Lázaro Ramos: Uma receita rápida. Para a receita ser rápida você pegar três amigos que tenham um braço forte para cortar muito quiabo. Eles cortam o quiabo, vão colocando todo amor deles, corta muita cebola, muito camarão seco, gengibre, amendoim. Junta tudo, mexe na panela e está pronto o caruru.
Evaristo Costa: Todo mundo deve estar agora com água na boca. Obrigado pela entrevista de vocês, boa sorte no filme ¿A Máquina¿ e obrigado por ter recebido o Jornal Hoje.
Fonte: Jornal Hoje
Caruru, moqueca, acarajé, vatapá, macaxeira, tudo com muita pimenta. A entrevista especial deste sábado tem um tempero nordestino que deu certo. Lázaro Ramos, baiano; Vladimir Brichta, mineiro, mas criado na Bahia; Wagner Moura, também baiano e Gustavo Falcão, pernambucano.
Evaristo Costa: Eu não me arriscaria a apresentá-los, até porque os quatro se conhecem melhor do que ninguém. Que um apresente o outro. Vou começar com você, Lázaro.
Lázaro Ramos: As qualidades de Vlad são facílimas de dizer: ele é inteligente, é bem humorado. O defeito é que ele é mais forte que eu. [risos]
Evaristo Costa: Vladmir, agora é a sua vez de falar do Wagner.
Vladimir Brichta: É quase um intelectual da nova geração, eu poderia dizer. E outra que ele é míope também.
Wagner Moura: O Gustavo era o cara com quem eu saía de noite, na loucura. E o defeito dele é que ele some às vezes.
Evaristo Costa: Agora é a sua vez Gustavo, você vai falar qualidades e defeitos do Lázaro.
Gustavo Falcão: A gente tem tempo? Lazinho cozinha muito bem. Defeito eu acho que é esse bigodinho que colocaram nele agora. [risos]
Evaristo Costa: Há quanto tempo vocês se conhecem?
Gustavo Falcão: A gente se conheceu no Rio em novembro de 1999 e já foi meio o start para a peça.
Vladimir Brichta: Nós quatro fazíamos o mesmo personagem, Antônio, que é o personagem principal. Aliás, só havia na peça o antônia e a Karina.
Evaristo Costa: Lázaro, o que é que é mais difícil: interpretar ou ser apresentador, repórter e ainda dublador de personagens?
Lázaro Ramos: Eu acho tudo difícil, não vou mentir. Mas ao mesmo tempo, quando tem diversão o negócio flui fácil.
Evaristo Costa: Wagner, muita gente sonha em ser artista. Quem vai conseguir?
Wagner Moura: Quem quer muito ser de verdade, quem não está querendo ser porque quer aparecer na televião ou quer aparecer na revista. Quem acha que aquilo ali vai alimentar a vida.
Evaristo Costa: Você fez jornalismo, você é formado em jornalismo. O que é que deu errado?
Wagner Moura: Rapaz, você sabe que a faculdade de jornalismo foi muito útil para mim como ator. Durante muito tempo eu fiz as duas coisas, trabalhei no jornal e como ator, que na verdade era tudo que eu queria fazer.
Vladimir Brichta: Que nada! Ele fazia a peça de teatro e ele mesmo fazia a crítica do espetáculo, daí ele elogiava. Então ele impulsionou a carreira.
Gustavo Falcão: Você sabia que a gente também, o Vlad acho que já foi diretamente...
Vladimir Brichta: É, eu fui à faculdade de teatro.
Gustavo Falcão: Mas Lazinho também fez outra profissão.
Lázaro Ramos: Eu exerci outra profissão, técnico em patologia.
Gustavo Falcão: Eu nunca cheguei a exercer publicidade, comecei a trabalhar depois de dois anos profissionalmente como ator e não parei nunca mais.
Evaristo Costa: Vocês se encontraram no teatro fazendo ¿A Máquina¿, agora estão se encontrando novamente fazendo o filme ¿A Máquina¿.
Gustavo Falcão: É a história de um amor maior do que o mundo. Conta as aventuras de Antônio em busca de conquistar esse mundo que Karina
gostaria de conhecer e levá-lo até a cidade de Nordestina.
Vladimir Brichta: O meu personagem ele é um sedutor barato que tenta conquistá-la.
Lázaro Ramos: Eu faço justamente doido que não acredita nas histórias de Antônio. Eu contraceno mais com o senhor Paulo Autran, que é incrível.
Evaristo Costa: Wagner, você faz um apresentador de tv?
Wagner Moura: É o apresentador de TV que é um pouco uma síntese desses apresentadores sensacionalistas da televisão que buscam a audiência a qualquer custo.
Evaristo Costa: Wagner, você já trabalhou com a Adriana Esteves? Já se casou com ela?
Wagner Moura: [ri] Já. Já casei com ela.
Evaristo Costa: Antes do Vladimir?
Wagner Moura: Você casou primeiro? Não, eu casei primeiro!
Vladimir Brichta: Não, porque eu fiz Kubanacan antes e a gente era casado em Kubanacan, na ficção.
Evaristo Costa: E agora você vai ser pai, os dois vão ser pais.
Wagner Moura:Vamos, nós combinamos!
Evaristo Costa: Foi difícil juntar os quatro em uma entrevista só, tanto é que está de noite, a gente está aqui no Projac. O que cada um está fazendo agora? Vocês não estão mais junto?
Lázaro Ramos: Eu e Gustavo vamos fazer agora a próxima novela das sete que se chama ¿Cobras e Lagartos¿. O Gustavo faz o meu cunhado.
Wagner Moura: A gente sai de férias, mas nessas férias eu fiz um filme com o Lázaro em Salvador.
Evaristo Costa: Vladimir, você é meio Narciso?
Vladimir Brichta: Na novela eu sou fora eu provavelmente sou também.
Lázaro Ramos: [risos] Ele não se cuida nada! O Vlad usa a mesma camisa cinco dias seguidos.
Vladimir Brichta: Mas é que eu lavo de noite e estendo. Está sempre limpa!
Evaristo Costa: eu comecei a entrevista falando de comida, então para a gente encerrar eu vou pedir para você dar uma receita rápida de caruru.
Lázaro Ramos: Uma receita rápida. Para a receita ser rápida você pegar três amigos que tenham um braço forte para cortar muito quiabo. Eles cortam o quiabo, vão colocando todo amor deles, corta muita cebola, muito camarão seco, gengibre, amendoim. Junta tudo, mexe na panela e está pronto o caruru.
Evaristo Costa: Todo mundo deve estar agora com água na boca. Obrigado pela entrevista de vocês, boa sorte no filme ¿A Máquina¿ e obrigado por ter recebido o Jornal Hoje.
Fonte: Jornal Hoje
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