Crítica | Sérgio: Wagner Moura em atuação sensível em cinebiografia da Netflix
Independente de ideologias ou percepções políticas, é inegável e irrefutável o papel que Sérgio Vieira de Mello teve para muito além das fronteiras cariocas. Como um diplomata da ONU, ele foi responsável por um extenso trabalho na área de Direitos Humanos, ajudando a conduzir a transição de governos em regiões de conflitos armados, sendo a ponte entre os gestores e seu povo. Funcionário da organização desde 1969, seu trabalho naturalmente ganhou os holofotes, repercutiu positiva e negativamente ao redor do mundo e mais uma vez chega às telonas em Sérgio, cinebiografia homônima que novamente traz o cineasta Greg Barker de volta à temática. Existe uma admiração particular que exala da nova produção original da Netflix. Barker não é estranho em se tratando da narrativa que conta e em 2009, também no Festival de Sundance, lançou o documentário intitulado Sérgio. Percorrendo a jornada do diplomata até a sua inesperada morte, em virtude de um atentado à base da ONU em Bagdá, o