Wagner Moura estreia peça e recebe amigos: 'Só ouvi comentários bons'




Caetano Veloso e Bruno Garcia fizeram questão de cumprimentar o ator

Foram três horas de maratona no palco para apresentar “Hamlet”, mas Wagner Moura teve que encontrar mais fôlego para receber as parabenizações de amigos e fãs durante a estreia da temporada carioca da peça, nesta quinta-feira, 12, no Teatro Oi Casa Grande, na Zona Sul do Rio.

Bruno Garcia, Caetano Veloso, Maria Flor, Maria Padilha, Emanuelle Araújo e Andréa Beltrão foram alguns dos famosos que fizeram questão de esperar a saída do ator dos camarins para dar-lhe um abraço. Após muitos cumprimentos, Wagner conseguiu falar com a imprensa e mostrou estar muito feliz com a chegada ao Rio.

Confira um papo rápido com o astro:

EGO: São três horas de espetáculo. Algum tipo de preparação especial?
Wagner Moura: Como é um espetáculo muito físico, eu aqueço bem o corpo, a voz. Deixo o corpo bem preparado. O nosso Hamlet é bem latino, não é aquele europeu distinto. Tem vigor, os atores se tocam. É bem próprio da nossa cultura.

Qual foi o comentário que você mais ouviu hoje?
Wagner Moura: É muito bom ver os amigos, encontrar as pessoas. Pelo que me falaram, eles gostaram muito da peça. Só ouvi comentários bons.

Qual a diferença do público paulista para o carioca?
Wagner Moura: Acho que público é público, mas muda de um dia para o outro, independentemente de ser de São Paulo ou do Rio. Ficamos oito meses em São Paulo e foi ótimo. Eles receberam a gente superbem. O grande trunfo deste espetáculo é o público e ele teve um grande sucesso. A temporada teve até que ser estendida. A princípio ficamos no Rio até maio.

Como é o clima nos bastidores? Como é sua relação com o Aderbal?
Wagner Moura: Aderbal virou o meu mestre. Sempre fui um ator desgarrado, nunca tive uma escola ou faculdade. Encontrei nela um parceiro, nossa relação artística é muito fluída. A gente já tinha feito um espetáculo juntos antes, chamado ‘Dilúvio em Tempos de Seca’, e quando pensei em montar Hamlet eu só pensava em fazer com ele. Se ele não quisesse talvez eu nem montasse.

Por que Shakeaspeare?
Wagner Moura: Quando a gente resolveu fazer a peça, sempre acreditamos que ela era popular. Se foi um sucesso de público em 1600, não teria por que não ser hoje. Nós não simplificamos a peça, ela sempre foi comunicativa. Dificultam muito o texto de Shakeaspeare, mas ele não é difícil. Ele sempre foi popular. Se alguém vir ver para me ver e sair daqui com Shakeaspeare, vai ser legal.

Você não tem nenhum projeto paralelo?
Wagner Moura: Tenho uma dificuldade muito grande para fazer coisas ao mesmo tempo e essa peça me cobra muito. É um protagonista que entra em cena quase o tempo inteiro. E eu sou produtor da peça também. Prefiro fazer uma coisa de cada vez e fazer direito.

Essa é a sua primeira produção?
Wagner Moura: É a primeira vez que eu produzi sim e gostei. Achei bom, quero continuar fazendo.

Fonte: Ego

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