Guel Arraes se esforça em fazer um filme 'sério' em 'Romance'



Cantada e contada em verso, prosa e até hip hop, a complexidade das relações amorosas ganha tese de luxo, em história que ainda embute uma ode ao teatro e uma relação entre o palco, a TV e o cinema.

Pode parecer muita pretensão em um filme só, e é, mas o diretor Guel Arraes (e o co-roteirista Jorge Furtado) dá conta de todas as tarefas com a habilidade de um malabarista da narrativa, sem perder totalmente de vista o tipo de humor que o consagrou.

Apesar dos esforços do diretor no sentido de fazer um filme “sério”, Romance, na verdade, está mais para Lisbela e o prisioneiro do que para a amargura de Tristão e Isolda, a tragédia-matriz do amor romântico, que serviu de lastro para a história.

É nos bastidores de uma montagem teatral da lenda celta que acontece o encontro e a separação entre Pedro (Wagner Moura), diretor e ator da peça, e Ana (Letícia Sabatella), sua atriz, que se vê seduzida pela popularidade da TV, em ligação que põe sob o microscópio várias teorias sobre a paixão.

Fonte: JB Online

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