Wagner Moura no "Jornal Hoje"



O ator Wagner Moura, é a estrela do filme "Romance", em cartaz nos cinemas de todo o país. Wagner foi o entrevistado deste sábado.


Wagner Moura, é a estrela do filme "Romance", em cartaz nos cinemas de todo o país. Wagner foi o entrevistado do "Jornal Hoje" deste sábado.

Ele conversou com a repórter Ana Paula Araújo sobre família, relação com fãs e sobre ser um galã, bem diferente do implacável capitão Nascimento de Tropa de Elite. Nos últimos oito anos, Wagner fez 14 filmes, fora novelas, teatro, ganhou projeção nacional e mesmo assim é uma pessoa tímida.

Repórter: Muitos atores dizem isso, que buscam na profissão até uma maneira de trabalhar a timidez. É o seu caso?

Wagner Moura: É talvez, porque eu um pouco comecei a fazer teatro pra achar uma turma, porque eu tinha vindo de uma cidade do interior pra Salvador que era uma cidade grande e tal e demorei um pouco pra me ajustar.

Repórter: Você tem um filho pequeno de dois anos, é casado já há um tempo, tem a sua família. Você diria que isso de alguma maneira contradiz essa imagem de galã, com um monte de fãs?

Wagner Moura: Eu não ligo muito pra essa coisa, de verdade. O que minha família me dá é uma segurança tão grande, ter uma família legal, amigos legais, a mulher que eu tenho, meu filho.

Repórter: Você não tem certa vaidade de ser visto como galã? Às vezes dá isso um pouco?

Wagner Moura: Acho que dá, quanto mais velho a gente vai ficando. Antigamente eu gostava quando o cara dizia que eu era um bom ator, agora acho que estou gostando mais quando dizem que sou bonito.

Repórter: No filme "Romance", você tem uma relação com uma atriz, você é um ator e ela se envolve com outro ator. Você acha que essa é uma profissão em que há um certo risco de isso acontecer? Mas você acha que a profissão de ator por ter esse contato maior acaba propiciando um contato maior, ou não?

Wagner Moura: Talvez se você, se aquelas duas pessoas tiverem já de antemão um interesse uma na outra. É provável que o contato faça aqui, talvez, talvez não, mas talvez sim, mas só acontece, eu acho, se já houver uma paixão, uma coisa. Você está ali, toca, beija como uma coisa normal.

Repórter: Te incomoda muito o que falam de você?

Wagner Moura: Outro dia um rapaz me agrediu, me chamou de estrela no show do João Gilberto. Eu não vi, ele passou e chamou Wagner, Wagner, eu ia pegar meu convite, na terceira vez que ele me chamou e eu não ouvi ele se sentiu no direito de me chamar de estrela e não sei o quê. Isso me deixa muito mexido, porque eu trabalho justamente pra ser um anti-estrela. O mundo é louco, "comade".

Fonte: Site do programa
Texto editado por Andressa Santos

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